Finanças Pessoais
ABC das Finanças Pessoais - Finanças Comportamentais
21 de fev. de 2024
O que você precisa saber
Finanças comportamentais é o estudo de como fatores psicológicos influenciam decisões financeiras, ajudando a entender por que as pessoas frequentemente tomam decisões irracionais com seu dinheiro.
Quando surgiu
O campo das finanças comportamentais começou a ganhar reconhecimento na década de 1970, com trabalhos pioneiros de Daniel Kahneman e Amos Tversky.
Quem criou
Daniel Kahneman e Amos Tversky são amplamente creditados como os fundadores das finanças comportamentais, através de seus estudos sobre vieses cognitivos e tomada de decisão.
O que é
Finanças comportamentais examina como fatores psicológicos e emocionais influenciam as decisões financeiras das pessoas. Este campo estuda comportamentos como aversão à perda, excesso de confiança e a influência de vieses cognitivos nas escolhas de investimento.
Tudo que você precisa saber sobre o tema
Entender finanças comportamentais ajuda a identificar e corrigir comportamentos irracionais que podem prejudicar a saúde financeira. Reconhecer vieses como o efeito de ancoragem, a aversão à perda e o excesso de confiança pode levar a melhores decisões financeiras.
Exemplo 1
João sempre teve medo de investir em ações devido à aversão à perda. Depois de aprender sobre finanças comportamentais, ele percebeu que seu medo era um viés cognitivo e decidiu diversificar seus investimentos, o que resultou em um crescimento significativo de seu patrimônio ao longo do tempo.
Exemplo 2
Carolina, assim como muitos de nós, era influenciada pelo medo e pelas emoções ao investir. Ela guardava todo o seu dinheiro na poupança, com medo de perder em investimentos arriscados. Após aprender sobre finanças comportamentais, Carolina entendeu que seu medo era um viés cognitivo. Ela começou a investir de forma diversificada e, com o tempo, viu seu patrimônio crescer consideravelmente. Ao compartilhar sua história, Carolina ajuda outros a superarem seus medos e a tomarem decisões mais racionais.
Exemplo 3
Estudos conduzidos por Daniel Kahneman mostram que entender nossos vieses pode melhorar significativamente nossas decisões financeiras. Vitor, um empresário, sempre teve excesso de confiança em seus negócios, investindo tudo o que tinha em uma única empresa. Após estudar finanças comportamentais, ele percebeu seu erro e começou a diversificar seus investimentos. Hoje, Vitor tem uma carteira diversificada que protege seu patrimônio contra perdas significativas.
Exemplo 4
Márcia era uma profissional dedicada, mas sentia que nunca conseguia economizar dinheiro. Ela estava sempre gastando em impulsos e arrependendo-se depois. Ao aprender sobre o efeito de ancoragem nas finanças comportamentais, Márcia percebeu que seus gastos eram influenciados por comparações irreais. Ela começou a planejar melhor suas compras, estabelecendo um orçamento e metas financeiras claras. Com essa mudança, Márcia conseguiu economizar e investir parte de sua renda, garantindo um futuro financeiro mais estável.
Curiosidades no Brasil e Exterior
No Brasil, as finanças comportamentais estão ganhando espaço nas universidades e entre planejadores financeiros. Nos EUA, o campo é amplamente estudado e aplicado por consultores financeiros para melhorar os resultados dos clientes.